E a gente aprende, na prática, que um relacionamento envolve abdicar em favor do bem do outro, enfim, das duas partes. A gente muda de planos, de sonhos, ajusta conceitos, amadurece concepções e reza, e mais uma vez reza, para que as escolhas sejam as certas e que o amor esteja protegido.
Sou um pouco demodê, confesso!, não vivo pra saber amanhã o que a vida vai me ofertar. Não que exclua o improvável, gosto de surpresas e aceito a sua inexorabilidade, mas me debruço para planejar e fazer o amanhã.
Sou definitivamente uma romântica no século XXI, de verdade, acredito em amor pra vida toda, em família, em valores irrenunciáveis. E deve ser por isso que me desestruturo quando alguma coisa está fora do lugar. Anyway...
Esse papo todo é pra dizer que mudo, mudei e mudarei (não gosto dessa palavra e de sua conjugação, descrobri agora), mas que as concepções que me constituem, que são dignas de me ser tão bela e livre, saltam-me os olhos, exalam dos meus sentidos e perfazem a mínima expressão que o meu corpo elabora.
2 comentários:
Escreveu tão bem, amor.
Lembrei das palavras de um escritor não muito conhecido Diego Rodrigues de Miranda - "Amo sempre como se fosse a primeira e a última vez, talvez na esperança que seja mesmo".
Eu também sou um romântico no séc XXI, que também, mudou, muda ou mudará o seu jeito em prol do amor, toda vez que valer a pena.
Abraços Imundos...
Postar um comentário