quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ele permanecerá no meu coração.

Materialmente ele neste ano que finda deixou de existir, mas não deixo de ouvir atenta as suas palavras, as quais   de alguma forma não me deixam só e que de outra forma me incomodam. Neste sentido, este incomodo me protege da inércia.
Terminemos o ano com uma mensagem sua:

Dezembro 31, 2010 por Fundação José Saramago
O que cada um de nós deve fazer em primeiro lugar, pois não temos outro remédio, é respeitar as nossas próprias convicções, não calar, seja onde for, seja como for, conscientes de que isso não muda nada, mas que ao fazê-lo, pelo menos tenho a certeza de que eu não estou a mudar.
“José Saramago: ‘La izquierda no tiene ni una puta idea del mundo”,Veintitrés, Argentina, 7 de Fevereiro de 2002




Borboletas...

Eu estava vendo o seu blogger e me esbarrei com tanta beleza, com a grandiosidade da evolução que nossa vida vem cursando, com tamanha entrega e reciprocidade e não pude deixar de ficar grata pelo acaso que me levou até você. Depois, fiquei mais ainda grata pela cumplicidade, pelo respeito, por esse amor(por você) que me é visceral, que me impele a ser melhor, pra ti e para o mundo . Nesse momento senti várias borboletas no coração.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Do que eu estou ouvindo [2].




Que tenor sensacional! Ele junta o erudito com o popular, e fala  ao coração. O clipe é lindo. Como de lei, baixei um cd inteiro para conferir. Música me é essencial, fato.
"You raise me up, so I can stand on mountains;
You raise me up, to walk on stormy seas;
I am strong, when I am on your shoulders;
You raise me up: To more than I can be."

2011.

Vai começar um dos anos mais difíceis da minha vida, até o momento. Ano de muito estudo, porque vou passar mais tempo na faculdade do que em qualquer lugar deste mundo. Fora de lá, terei que dividir o meu tempo em casa entre estudar e dormir, a privação de sono será grande. Será um ano muito importante pra uma pessoinha, o que por tabela será para mim também. Seja nas aulas incessantes, no cansaço mais que previsto, nos percalços diários, manterei parte de mim ligado em outro espaço-tempo, em outras sensações, em outros desafios. No mais, é mentalizar que nada de muito traumático aconteça, exercitar a calma, a compreensão, a paciência, arregaçar as mangas e tocar o barco.


;D

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ele fala por mim [2]

Trecho de "Deus como um problema"


"Portanto, quer se queira, quer não, Deus como problema, Deus como pedra no meio do caminho, Deus como pretexto para o ódio, Deus como agente de desunião. Mas desta evidência palmar não se ousa falar em nenhuma das múltiplas análises da questão, sejam elas de tipo político, económico, sociológico, psicológico ou utilitariamente estratégico. É como se uma espécie de temor reverencial ou a resignação ao “politicamente correcto e estabelecido” impedissem o analista de perceber algo que está presente nas malhas da rede e as converte num entramado labiríntico de que não tem havido maneira de sairmos, isto é, Deus. Se eu dissesse a um cristão ou a um muçulmano que no universo há mais de 400 mil milhões de galáxias e que cada uma delas contém mais de 400 mil milhões de estrelas, e que Deus, seja ele Alá ou o outro, não poderia ter feito isto, melhor ainda, não teria nenhum motivo para fazê-lo, responder-me-iam indignados que a Deus, seja ele Alá ou o outro, nada é impossível. Excepto, pelos vistos, diria eu, fazer a paz entre o islão e o cristianismo, e, de caminho, conciliar a mais desgraçada das espécies animais que se diz terem nascido da sua vontade (e à sua semelhança), a espécie humana, precisamente.
Não há amor nem justiça no universo físico. Tão-pouco há crueldade. Nenhum poder preside aos 400 mil milhões de galáxias e aos 400 mil milhões de estrelas existentes em cada uma. Ninguém faz nascer o Sol cada dia e a Lua cada noite, mesmo que não seja visível no céu. Postos aqui sem sabermos porquê nem para quê, tivemos de inventar tudo. Também inventámos Deus, mas esse não saiu das nossas cabeças, ficou lá dentro como factor de vida algumas vezes, como instrumento de morte quase sempre. Podemos dizer “Aqui está o arado que inventámos”, não podemos dizer “Aqui está o Deus que inventou o homem que inventou o arado”. A esse Deus não podemos arrancá-lo de dentro das nossas cabeças, não o podem fazer nem mesmo os próprios ateus, entre os quais me incluo. Mas ao menos discutamo-lo. Já nada adianta dizer que matar em nome de Deus é fazer de Deus um assassino. Para os que matam em nome de Deus, Deus não é só o juiz que os absolverá, é o Pai poderoso que dentro das suas cabeças juntou antes a lenha para o auto-de-fé e agora prepara e ordena colocar a bomba. Discutamos essa invenção, resolvamos esse problema, reconheçamos ao menos que ele existe. Antes que nos tornemos todos loucos. E daí, quem sabe? Talvez fosse a maneira de não continuarmos a matar-nos uns aos outros."

Esta entrada foi publicada em Outubro 16, 2008 às 10:58 pm e está arquivada em O Caderno de Saramago.


domingo, 26 de dezembro de 2010

Competição.


É fato que a competição é uma atitude, um sentimento e uma condição biológica. Os animais competem por alimento, abrigo, fêmeas ou machos,empregos, riqueza, ficadas, glamour, carros. Essa competição se adequa às perspectivas de cada espécie, e diante de tal cenário me inclino a propor uma evolução as avessas, correspondente à sequência proposta ainda a pouco.
Não que a competição seja naturalmente um entrave a natureza, afinal a última está aí  devido ao equílibrio caótico de muitos fatores, dentre eles a competição. Acontece que os seres humanos perverteram a competição, tornaram-na um trunfo horrendo e desumanizante, aonde o que vale é a supremacia de um falso ego, pouco criativo e homogeneizante. Perdoem as palavras pesadas!
Bom, o pior de tudo isso é que os competidores  não partem de um pré-condição igualitária, a crua desigualdade tempera o clima  competição, agudizando mais ainda os desejos e prazeres mais sórdidos de submissão de um pelo outro. Nessa conjuntura, que até então demonstra contornos de uma estrutura, a divisão, a obliteração do indivíduo e a crueldade parecem estar ganhando da solidariedade.
Todo esse blá blá blá que eu vos conto aí em cima é para vos dizer que o sentimento natural de competição dentro de mim tem outros contornos; resolvi em algum momentos desta minha vida a competir comigo mesma. Pra não dizer que isso é demasiadamente vaidoso da minha parte, digo que tenho referenciais e que os escolho criteriosamente. Busco-os  nos seres humanos simples, bons de coração, e nem por isso menos passíveis de serem cruéis em algumas circunstâncias, uma idéia de como esboçar os caminhos que julgo serem honrosos. Erigi como bons exemplos pessoas caóticas, mas que saem da toca, ou como diz o Jostein Gardder aqueles que sobem ao topo do pêlo aventurando-se, independente dos infortúnios que poderão enfrentar.
Por competir comigo mesma assumo a responsabilidade do risco  maior : o fracasso diante de mim, só para mim. Talvez seja por isso que é mais tornar o outro o êmulo, pelo menor enfrentamento, pela menor queda, menor dor. Por outro lado, não me escondo, enfrento-me, entendo-me, me surpreendo, mudo de rota. Foi essa a forma que encontrei de perseguir o que posso ser de melhor.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Minha identidade(segredo)

A verdade é que eu sou uma menina, ora vestida de séria, ora vestida de engraçada. Sou daquelas que diz coisas de amor, palavras doces, que suspira, que o coração palpita. Mesmo quando me visto de responsável, devido aos protocolos da existência em sociedade; no fundo, ali há um poço de sensibilidades, de expectativas, de entrega.
Por outro lado, nunca fico nua, em carne viva, talvez porque desde cedo me fiz forte pra poder seguir em frente, para pegar um caminho diferente do que me predestinavam. A revelação das minhas fragilidades tem endereço certo, e eu tenho aprendido a não me fazer ou me convecer de que estou no controle. O meu coração tem dona. Tenho três desejos: casar com mulher da minha vida, ter uns filhos e fazer uma pequeníssima parte desse mundo um pouco melhor, sendo melhor. Decerto, mais humana, no sentido mais bom da palavra.
De resto, não gosto de injustiças, por isso aprendi a argumentar, e vou a tons extremos. Essa sou eu.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sobre o amor.

"Cause it's you and me and all of the people

With nothing to do, nothing to prove
And it's you and me and all of the people and
I don't know why I can't keep my eyes off of you"
Aprendendo a ser com você.

Da alegria, do descanço.

Eu mereço FÉRIASSSSSSSSS  né!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Do que eu estou ouvindo.


Estou começando a conhecer o trabalho dele. Adorei a voz dele.
: )

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right)


Bom, depois de tantos burburinhos sobre esse filme, que está cotadíssimo para concorrer ao Oscar deste ano, eu fui assisti-lo. Eis um filme simples, com conflitos humanos, com diálogos enxutos e bem adequados a idade e ao desenvolvimento das personagens. Uma coisa que eu gostei muito foi o fato deles, a família entre si, conversar sobre tudo, em algumas situações eles se viravam do avesso para expor suas fragilidades. As confusões internas foram bem reais.
Gostei da condução desta fita, do enredo. A atuação dos filhos deixou um pouco a desejar, em contrapartida as mães e o Rufallo estavam bem estruturados no papel. Pra quem gosta de filme simples, é uma boa dica.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Da minha história

Sempre me apaixonei por um ou outro professor que me apareceu nesta vida. Seja porque eles representavam o que eu achava belo, fascinante, e por isso eu queria ser um pouco que nem eles, seja porque eles se emprestavam a mim como uma figura paterna ou materna. A verdade é que algumas coisas que eles me ensinaram, e isso está longe de ser fórmulas matemáticas, mecanismos biológicos ou eventos humanos, eu exerço com orgulho, internalizei-as. Sou feliz pelas pessoas que o acaso me permitiu conhecer, compartilhar e nutrir nesta caminhada.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

23 anos.

Eu me sinto feliz sim, tenho algumas energias, uma mulher genial do lado, que me faz lembrar do que eu sou, do que eu devo ser todos os dias, alguns amigos que posso aventurar, brincando de ser feliz, e não deixo de perseguir a sensibilidade. Quanta sorte hein.

sábado, 20 de novembro de 2010

Concepções

São inúmeras as definições do amor. São inúmeros tipos de amor. Saber ao certo, definir milimetricamente  o que se sente quando concluímos que estamos viajando nele me parece ser uma tarefa muito difícil. Mas o amor não se realiza no que se sente, ele ganhou ao longo das histórias dos homens inúmeras materialidades. Por amor o homem construiu tumbas torneadas de riquezas, por amor os homens matam, põe o seu peito de encontro a uma bala. Por amor o homem criou a fidelidade, ele despe o máximo que pode expor de si.
Todos nós sabemos que a fidelidade, como todos os valores dos seres humanos, está imersa em contextos específicos, contextos culturais particulares. No caso da cultura ocidental, os homens personificaram a fidelidade no matrimônio, leia-se na exclusividade conjugal. Não que eles sigam a ferro e fogo tal façanha, parece-me mais comum que eles se comportam mais como animais, que são!, quando o assunto são os desejos da carne. Em contrapartida, a exclusividade conjungal, longe de ser superficialmente entendida como uma prisão, como um valor recactobanal, abre possibilidades de desenvolvimentos estreitos, de inventividades no que esboçamos ser a tão cobiçada liberdade, de uma oportunidade de se despir num terreno que arriscamos mais por acharmos sê-lo seguro. Tá... nem sempre é assim. Concordo. A verdade é que tudo é um risco desde que assumamos a adrenalina de escolher. Seja uma exígua margem de escolhas ou o contrário. O fato é que nunca estamos totalmente livres, porque estamos aprisionados a dependência do outro, da natureza, desses corpos, de nós mesmos.
O que nos impulsiona nesta terra de gregos e troianos é o que decidimos ser, o que sonhamos, o que valorizamos, ou, na mais selvagem e não menos humana situação, o que puramente queremos sentir.  Há quem diga que uma é um cárcere e que a outra é campo fortuito, vice e versa. O que não me deixo esquecer de levar no lombo são os valores que julgo serem básicos, como o da família, que somente puderam ter sido erigidos sobre a fidelidade, no desafio diário de invenções que contrariam a nossa tenra natureza. Mas com o ser humano, desde quando assim nomeou-se, não tem sido assim?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ele fala por mim.

O que influencia o amanhã

Por Fundação José Saramago A pergunta que todos deveríamos fazer-nos é: Que fiz eu se nada mudou? Deveríamos viver mais no dessassossego. Não haverá amanhã se não mudarmos o hoje. Como se conta em A Caverna, tudo o que levamos às costas é passado e todo esse passado, incluindo a desesperança e a desilusão, é o que influencia o amanhã. Há que fazer o trabalho todos os dias com as mãos, a cabeça, a sensibilidade, com tudo.
“Antes el burócrata típico era un pobre diablo, hoy registra todo”, La Nación, Buenos Aires, 13 de Dezembro de 2000
In José Saramago nas Suas Palavras

domingo, 24 de outubro de 2010

Do cotidiano.

(Putz! muito bêbados!)



Eu estava esperando por uma oportunidade para falar um pouco mais sobre vocês, de forma mais elaborada quem sabe, mas resolvi que deveria falar quando o meu coração falasse. E quando eu vi a cena do Gray's que eu transcrevi a fala abaixo, só lembrei de vocês. Muitas coisas boas aconteceram na minha vida este ano e muitas coisas difíceis também. E eu tenho me sentido acompanhada cinco dias por semana, as vezes seis, sete. A convivência tem sido intensa. Eu tenho sido feliz por tudo e por vocês.


"Mas há também a teoria de que a família em que você nasce
é simplesmente um ponto de partida.
Eles te alimentam, te vestem, cuidam de você
até você estar pronto para sair pelo mundo
e encontrar a sua tribo."
Cap. 12. 2º temporada.

sábado, 16 de outubro de 2010

5 anos e um dia!

Se é pra ser com alegria
que ela esteja sempre, mesmo que nas intenções.
Se é pra se envolver nos mais tenros afagos
que seja nos momentos em que os desejos
mais tórridos têm lugar.
Ou, também, naqueles dias a outra pode acalentar,
fazendo-lhe absorta do mundo externo.
A verdade é que só tem sentido com você.
Com esses olhos me cobrindo,
me hipnotizando até em pensamentos.
Esse avesso que me completa,
porque a linha que teces é a mesma.
É você aqui dentro todos os dias.
que me provoca a sensibilidade,
que me faz à mercê de nós.
Que me impele a não inércia,
que me incita a admiração.
Ser/é este amor, palpável, abstrato, infinito.


                                                          12/10/2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Vesti o melhor sorriso e espalhei pelo chão
o perfume da rosa mais enfeitada
pra te colorir e ter cobrir de bem querer
[...] E ia sempre ser seu e viver esse amor"

domingo, 10 de outubro de 2010

O Russo ainda fala.

" Meu amor
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem"

sábado, 9 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Constatação diária!

"Há que ter em conta que a distância entre os que têm e os que não têm apenas tem paralelismo com a distância entre os que sabem e os que não sabem, e os que não têm são os que não sabem: são condenados desde que nascem."

"Saramago: ‘La Navidad es una burbuja consumista que nos aísla del Apocalipsis”, Agencia EFE, Madrid, 25 de Dezembro de 2006

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Das últimas horas.

"O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não..."

domingo, 3 de outubro de 2010

De mim, dos últimos tempos.

Nunca fui viciada em atenção não, embora o meu carisma acabe atraindo algumas pessoas. Gosto de ser perfeccionista sem ser notada. Tá quase impossível isso. Pra completar tenho o dom da fala, gosto da polidez e de me ser comunicável. Não adianta ter boas idéias sem ser comunicável. Ademais, eu cresço com os debates.
Não era sobre isso que eu queria escrever, era sobre o meu desejo de ter atenção.
Eu por muito tempo  trabalhei para erigir um método de proteção, cheio válvulas de scapes. Não suportava o fato de estar a mercê de outrem para suprir expectativas minhas. Pra completar, sou viciada em trabalho, em estar ocupada, principalmente porque sou pouco tolerável as minhas não perfeições. Digo de coisas factíveis viu gente.
Eu tenho querido atenção, das mínimas e corriqueiras. Estou dando férias as minhas exigências narcisistas. O que eu queria agora era discutir sobre minhas idéias acerca da minha faculdade, do meu desempenho, sobre minha memória, sobre as coisas que não compreendo bem, sobre meu sufoco por não está me desenvolvendo intelectualmente e em termos de literatura, sobre os meus desejos sentimentais, de momento mesmo.
Eu não estou de TPM não, nada de momentos inflamados. Só resolvi assumir que neste momento da minha vida arranjei um time para não ser, ou me mostrar, auto-suficiente. Resolvi que posso estar sensível e pronto, sem precisar mascarar um zilhão de sentimentos, impressões.
Quanto ao mundo das coisas, do trabalho, nesse não posso dar muito jeito, nem tenho muitas escolhas. Por hora é tocar pra frente e ver o que acontece. Mas no que diz respeito as minhas sensibilidades, vou deixá-las aflorarem.
 
 

sábado, 25 de setembro de 2010

Já lhes falei sobre estar bem acompanhada, sobre o quanto eu prezo isso. Tenho gostado dos meus amigos da Faculdade, na verdade, me surpreendi com o acolhimento, mútuo, ao seu tempo, e com reservas consideráveis.
Eu aprendi muito a conviver com as pessoas, não deixado de ser o que valorizo, mas não me fazendo intolerante aos que não fazem jus ao que pra mim é fundante. Eu estou bem porque sei para aonde voltar, porque me ser está a minha espera. Sempre tem ela, e quando caio em mim, nessa constatação, o que externo é um sorriso largo, sem reservas, sem limites de felicidade.    

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

E a gente gasta tanto tempo com o que acaba sendo nada. Adoro saber e sentir que me alimento do simples, dos abraços.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Descoberta: eu sou ciumenta, fato!
Cansada, mas adorando estudar neuro.

sábado, 18 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

E eu vou aprendendo a ser ainda mais criteriosa quando o tema é confiança!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um pouco de mim.

Me enfastio com demasiadas superficialidades, eu prefiro o envolvimento de coração.
Se todo mundo tem medo de partir-se ao meio por uma idéia, por uma defesa, pelo que se treme, eu continuo acreditando que é sendo, e só se perseguindo, que se consegue chegar a algum si.
Eu prefiro remediar uma desilusão, que seja!, do que viver se resguardando, evitando a si e aos outros.
Por outro lado, eu não deixei de me virar do avesso para erigir um método, sou do tipo que se arrisca em segurança.
E eu acredito nas pessoas, no que elas podem vir a ser, filosofando, amando, porque essas são os únicos verbos que não devemos nos ousar a não conjugar.
Embora eu vislumbre com o ser a partir de si e para si, eu sou obra do empirismo social. E eu acabo sendo, de certo modo, uma multidão num corpo só.

domingo, 12 de setembro de 2010

da Rotina

          Epidemio
            Fisio
                  Neuro
                    "logos" e lá se vai grande parte do meu tempo acordada.














Medicina- Medvida
                                    



domingo, 5 de setembro de 2010

Do últimos dias...

Tolerância é a palavra de ordem!!!!!
Eu tenho preferido o silêncio, mesmo sendo fiel as coisas bem ditas!Embora minha cara não esconda.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sabe lá por mil coisas eu acerdito em amor para a vida toda...E eu prefiro que seja assim.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Falam sobre mim.

"E eu não soube voar. entregar-me ao torpor daquele contar de estrelas. Nunca me senti à vontade no sexo. Era, digamos, um território estranho, um idioma desconhecido. O meu acanhamento era mais do que uma simples vergonha. Eu era uma tradutora surda, incapaz de verter em gesto o desejo que falava dentro de mim. Eu era o dente cariado em boca de vampiro."


Antes de nascer o mundo. Mia Couto

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O pertencimento

Todo mundo quer se sentir incluído, mesmo com o crescente afrouxamento dos laços de solidariedade humana, que bem começou lá nos idos do século XVII com a Revolução Industrial. Que digam que relacionamentos bem sedimentados sejam trabalhosos e que por isso o mais prático e just in time seja curtir, pegar ou manter coleguismos de situação, o fato é que todo mundo quer estar inserido em algum grupo. O tema que me envolta em reflexões é: o que é necessário para se sentir em grupo. Muitos vestem, falam, pensam e andam padronizados, ou seja encarnam novos comportamentos. Isso não é novidade para ninguém, o fazer-se na moda estar aí para todo mundo.
O que me inquieta é a questão de aonde foi parar a valorização da individualidade das pessoas. Não digo essa individualidade mesquinha e vazia que a nossa geração absorve acriticamente. Digo, uma individualidade debruçada no ato de exercitar a subjetividade, o filosofar sobre o ser-objeto-em si. Não que devamos nos voltar para nós mesmos como um caracol que se volta para a sua concha, e com isso nos descontextualizemos dos mundos que nos cercam, mas que saibamos mais sobre nós, que nos tornemos mais bem entendidos e mais politizados de nós.
Me espanta a superficialidade que as pessoas  encarnam em suas vidas, mudam por tudo da mesma forma que trocam de roupa diariamente. Quando não assumem esta postura camaleônica pouco substantiva, resolvem encarnar a tautologia como modo de vida.
Falta muito o exercício do ensaiar ser, mudar, aperfeiçoar, ser de novo. E com tal falta de assetividade a criatividade e a inteligência perdem lugar para o ser-produto em série.

sábado, 10 de julho de 2010

Do momento...

Vontade de ficar juntinha, sem caber de imaginar e de namoricar até o fim raiar (parafraseando um pouquinho o Marcelo Camelo).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Eu gosto de bioquímica

Por mais que o Lehn seja muito extenso, e que eu tenha que ficar mil anos para terminar de ler um capítulo, pois sou o ser humano mais lerdo do mundo para ler, a bioquímica dele é linda e fascinante. Pena que a minha querida professora de Bioquímica Médica não se tocou que o curso era Bioquímica Médica, não gravação bioquimiquês. Por isso estou na final. Nada mal, pelo menos entendo mais da Bioquímica.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Estão chegando...

Falta só mais uns dez dias pra eu ficar definitivamente de férias...Aiii...ler livros, ouvi música, assistir House Caverna do Dragão e mais tantos filmes, estudar algumas coisas que estou na vontade, namorar muito, passear, passar o dia inteiro no cinema e acordar sem se preocupar com as provas e trabalhos que tenho de fazer. Já estou aguando...

sábado, 3 de julho de 2010

Que nem sapato apertado.

Ai, paciência...paciência é aquela que toma o lugar quando as coisas não dependem só da gente.
Paciência pra poder estar, pra construir, pra viver, pra dar meia volta, repensar e mudar, paciência pra ser, pra conhecer...é o tempo nos testando...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Do que vem acontecendo...


Ai, faltam somente um ou dois testes e mais uma última prova no próximo dia 13 e o meu primeiro semestre se encerra. Vem umas férias, com trabalho, de um mês. Este primeiro semestre foi muito puxado, com pouco tempo pra tudo. Minhas sensações beiraram a tamanha curiosidade dos novos temas, do volume de estudos a serem internalizados em tão pouco tempo, e com isso os excessos pouco lógicos, e a tamanha e brilhante funcionalidade dos conhecimentos. Tá, isso é uma pecepção minha que garanto não ser a predominante. O meu papel mesmo é tentar enxergar  mais ângulos para ter com a importância dos conteúdos, já que os professores, de um modo geral, não se esforçam para tal.
Mas bem, estou contente com a minha escolha, volta e meia me regozijo pela realização que está sendo  a medicina.
Ademais, fui arrebatada por alguns medos, percepções e sensações ultimamente... A verdade é que em todos os outros momentos eu estive apta a protagonizar novas diretrizes, e agora estou eu aqui no meu lindo reinicio de jornada, recomeçando e recomeçando, e pronto...estou eu aqui a lhe dar com o não tão protagonismo diante de tantas reviravoltas circunvizinhas, mais precisamente, familiares, e de mãos atadas!
Sei, não estou acostumada a me amansar, mas concordo!, devo sossegar..tudo está como planejamos até o momento, e o que depender do nosso amor, acalentada, motivada e segura eu estou, em quaisquer circunstâncias.

sábado, 19 de junho de 2010

Sempre vai estar em minha companhia.

"As misérias do mundo estão aí, e só há dois modos de reagir diante delas: ou entender que não se tem a culpa e, portanto, encolher os ombros e dizer que não está nas suas mãos remediá-lo — e isto é certo —, ou, melhor, assumir que, ainda quando não está nas nossas mãos resolvê-lo, devemos comportar-nos como se assim fosse.


La Jornada, México, 3 de Dezembro de 1998"


São milhares de ensinamentos, desde que o conheci. A segurança que ele me oferecia era a de que sempre é um bom caminho buscar ser ético e sobretudo humano. O conforto que ele me oferecia era o de que eu alcançei em vida um visionário! Ele se foi e além de tudo que ele me ensina sempre, ficou um vazio, um desalento, as lágrimas e uma tristeza  que eu não imaginava que iria sentir. E mais uma vez através dele eu percebo que o sentimento de um ser humano não tem distância.
Eu ainda tenho muito o que descobrir sobre ti, Saramago.

sábado, 12 de junho de 2010

O melhor do mundo.

Um dos milhares de presente dela. Amo gigante!

domingo, 23 de maio de 2010

O vir a ser!




É muita correria para impor um novo ritmo e conciliá-lo com as prioridades.

Mas não deixo de parar para perceber a  beleza que me circunda, e tem sido tão desafiador, tão cheio de utilidade!!!!
A vida segue seu curso!


domingo, 18 de abril de 2010

Sobre mim

Se você procurar em mim o melhor, com certeza vai encontrar ela. Se desejar saber sobre os meus princípios, indubitavelmente vai se esbarrar com ela, porque ela me constitui; e se continuar incansável procurando saber o que me faz crescer a cada dia, vai dá de cara com ela, pois ela é quem me move, sempre. Te amo mais hoje do que nos quase últimos 5 anos. É, tem sido assim todo é esse tempo, um dia após o outro e o amor só cresce.
 

terça-feira, 30 de março de 2010

Doce e doce.

"Será que ainda temos o que fazer na cidade?




Em nossos corações ainda resta um quê de ansiedade



Apesar de ter sido um grande prazer para todos



Resta saber se ainda queremos seguir



Querendo-nos mútuo prazer



Outros bárbaros, tão doces, tão cruéis seguem vindo



Vivendo seus papéis de mocinhos e de bandidos



Será que ainda temos o que fazer na cidade?



Em nossos corações já reside um que de saudade



De saudade"

 
 
 
Se intolerância fosse, um dia, confundia com indiferença, com certeza não existiria holocausto. Leia-se indiferença como a não ação diante do desconhecido.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Retorno


Gente muito tempo sem postar aqui. É a correria, mas está sim tudo bem. Minhas aulas começaram, o curso é lindo, embora seja muito punk de cobranças. Aqui em Salvador o tempo está uma verdadeira loucura, ora faz um calorzão infernal, ora cai toró uns mil dias. Sobre minha presença aqui, andei sim cheia de idéias para postar, no entanto fui engolida pelo tempo. Desde já afirmo o compromisso de voltar aqui ao menos uma vez na semana e vou sim tentar voltar a visitar os blogs do povo.


Abraço!

Ah, a foto foi em um restaurante-pizzaria-cooperativa vegan que eu fui no último sábado.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu e o EVA.

 
Que EVA lindo demais. Foram 5 horas de muito som, muita felicidade, o verdadeiro lugar da alegria.
Ano que vem tô coladaaa!!!!!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A mudança

Mudar de curso quase sempre não é uma escolha fácil, principalmente quando se parece estar em um bom caminho no curso e profissão que se escolheu. Como eu já disse aqui, História desde a 8º série era a minha escolha, pois sempre me destaquei nas ciências humanas. Entrar na federal daqui não ofereceu dificuldade alguma, pois eu estava numa boa escola aqui em Salvador que é o CEFET( para alguns a escola técnica) e sempre fui uma aluna disciplinada e estudiosa.
Quando eu entrei na UFBA concomitantemente comecei a trabalhar pesquisando na área de História. Os meus curriculos de trabalho e da faculdade são muito bons, no entanto acabei tendo de encarar a crise da incerteza de emprego (um bom emprego) e com o dilema da utilidade da minha profissão. Pulando este papo que já comentei aqui, recorri a minha segunda opção que seria alguma profissão ligada a parte humana das biológicas. A escolha foi medicina por causa da sua utilidade e por causa da segurança de trabalho(garantido!).
Depois de passar pela avaliação de Jéssica e Ruan, um milhão de conjecturações!!!, começei o ano letivo de 2009 optando por um curso específico para quem quer fazer medicina(SUPERMED), as aulas erão nos dias de segunda e sexta a tarde e as matérias eram química, física, biologia e matemática. Assumi a responsabilidade de ler os livros de literatura indicados e de tatear alguma coisa de humanas, já que domino bem a área. Daí em diante foi muito esforço e disciplina, trabalho nas pesquisas de história(já falei aqui que transcrevo documentos antigos), matéria de francês na UFBA e estudar para o vestibular. A maratona foi intensa, pois assumi alguns conteúdos de matemática e naturais que não seriam dados no curso. Por outro lado, contei com o apoio contínuo e empenhado de Jéssica e Ruan nessas matérias. Jéssica se dedicou no primeiro semestre ao estudo de matemática, afinal ela vai ser engenheira; e Ruan no segundo semestre às disciplinas de química e biologia, pois ele será farmacêutico; o time estava completo. Como complemento optei por um curso física dado a noite no Mendel que me ajudou muito devido ao seu enfoque nos fenômenos.
Devo falar que fomos muito criteriosos nas táticas de estudo, nos assuntos mais recorrentes, na bibliografia a ser estudada, no enfoque de cada disciplina contemplado pelo vestibular da UFBA, e na resolução de um zilhããããoooooo de exercícios.
No segundo semestre os estudos foram intensos, poucas saídas, pouco namoro, pouca diversão. Nos últimos dois meses que antecederam as provas passei a ter aula das sete da manhã às sete da noite, devido à revisão que resolvi fazer, em contrapartida consegui uma dispensa de um mês do trabalho. Vale lembrar que o vestibular da UFBA tem duas fases.
Passada a primeira fase, intensifiquei os estudos mais ainda, pois não fui tão bem quanto eu esperava, nunca fui boa em provas de marcar e sou lenta nas resoluções, tenho muito mais destreza no canetão(prova discursiva). Para a segunda fase, investi em 4 horas de aula particular de física para cobrir o assunto de magnetismo, porque uma questão de mag era certeza e prossegui com a tática de revisão dos assuntos mais contemplados pelo vestibular da UFBA.
A segunda fase foi tranquila na parte de biologia e foi uma surpresa em física, me saí muito bem nessa prova. Procurei ser criteriosa com o tempo de realização das provas, estar atenta aos cálculos e ser estrategista na resolução das questões cujos assuntos eu dominava. Lembrando que a segunda fase de medicina compreende as provas de química, física, biologia e redação( com pesos específicos).
Passados um mês e meio após a segunda fase o resultado foi positivo.
Estou tão felizzzz, tanto por saber que mais uma vez deu certo(desde que passei na escola técnica tudo deu certo!), que foi uma escolha muito importante porque vai me trazer segurança de um emprego, a certeza de que vou poder ter uma utilidade enquanto profissional de saúde e enquanto ser humano( não acredito na educação neste país) e que posso sim ter mais autonomia sobre isso.
Ah, fiz minha matrícula hoje, agora sou oficialmente estudante de medicina!!!!!!!!!!!
É isso.
Obrigada a tod@s as pessoas que torceram e que me enviaram boas energias!!!!!!!!!!!



P.S. Esposa da Cindi se vc quiser dicas de bibliografia me contacte pelo meu e-mail: yvyironic@hotmail.com

sábado, 30 de janeiro de 2010

UFBA

PASSEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII CARALHHHHHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Medicina!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



P.S. Sem dúvida!!!Ruan e Jéssica foram os alicerces + o carinho enorme de tantos colegas de trabalho, da História, da Lana(dos blogs!) e da vida mesmo - Medicina, 1º semestre 2010. Obrigada a todos!!!!!!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Da série romântica

Ela enche o meu coração de amor.
Que a cumplicidade que construimos todos os dias se traduza em mais harmonia entre  Eu, ela e nós duas.
Amo muito você.




P.S. O resultado do vestibular sai no domingo. Estou numa pilha!!!!!Tomara que tudo dê certo. Vai ser muito bom.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Do que eu adoro.

Já falei  que eu adoro "metal contra as nuvens" .
:D






Ops! E língua francesa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Angústia

Os últimos dias têm sido de muita angústia, seja por causa da espera do resultado do vestibular, ou porque eu esteja muito cansada, seja porque estou hispersensível àqueles problemas que comumente relevo. Estou impaciente, pouco tolerante à descompassos e à dissintonia. Sabe daqueles tempos em que o que mais a gente deseja é se esconder num lugar fresco, calmo e acalentar-se, onde o que mais se quer é está incólume à maiores inconviniências, pois é, estou nesses momentos. O mundo gira e eu estou em guerra dentro de mim. Pior que estou cansada até para me fazer notar. O jeito é esperar e ver a banda passar, do lado de dentro ou na avenida mesmo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Aprendizado

O que percebi nos últimos dias, ou meses talvez, é que não sei falar aqui do que sinto nos momentos de tristeza, mais!, não sei escrevê-los ou descrevê-los...em vista disso procurei uma mensagem de alguém que pudesse ao menos representar, mas foi inútil.Mas como música é o remédio para todos os males e sobre todos os males, eu escolhi um trecho de uma, pois ela toda é uma fossa titânica( de titanic mesmo):

"Fake platic trees"
It wears him out, it wears him out

It wears him out, it wears him out



She looks like the real thing

She tastes like the real thing

My fake plastic love

But I can't help the feeling

I could blow through the ceiling

If I just turn and run



It wears me out, it wears me out

It wears me out, it wears me out



If I could be who you wanted

If I could be who you wanted all the time



All the time...





P.S. Só não coloquei a tradução porque quem não a entender não perde tempo, pois a canção é uma linda fossa, reiterando.
































































































P.S.  Eu não coloco a tradução porque quem não a entender não  perde tempo.
Abraço e até mais ver.