domingo, 11 de janeiro de 2009

Um desejo para 2009 ( e dez, onze, doze)


Pois é car@s visitantes hoje vou lhes contar a primeira coisa que pensei quando o ano de 2009 começou, nos seus segundos iniciais.
No surgir das cores emanadas dos saltos dos elétrons no céu, em meio a emoção por conta daquela beleza que são os fogos no céu, mais o espírito "novo-anista" que nos contagia de alguma forma, mesmo que eu seja relutante por compreender que apenas um númerozinho vai mudar e tudo continuará quase a mesma coisa, eu desejei no mais íntimo de mim: Quero casar este ano! .
O fato é que esse desejo povoou a minha mente nos dias que se seguiram, e cá estou refletindo sobre o que imagino ser um casamento e vendo se tem alguma pequeníssima chance disso acontecer.
Sei que casamento, aquele de igreja, vestido de noiva branco, do "felizes para sempre" é mais do que uma instituição falida no século XXI, ainda que a Ana Maria Braga promova um quadro para presentear pouquíssimos pombinhos héteros com toda a cerimônia. Longe de mim duvidar do amor dos alheios. Penso que casamento é uma coisa umbilical sabe, talvez porque eu seja uma pessoa sentimental ou apaixonada,e acredite também que a gente vai casando aos poucos.
Bom, eu estou namorando há três anos e quase dois meses e sinto que estou casando a cada dia. Cada momento para mim é um aprendizado,os conflitos, "os pega pra cá pás" na nossa relação, os momentos mais íntimos - aqueles em que velo o sono dela, por exemplo-, as vezes em que nos fazemos de médicas, diagnosticando os pontos fracos que devemos cuidar e concluimos que precisamos ser mais cúmplices,quando rimos à toa das decorações das tavernas que passamos algumas noites - leia-se motel tá-, dos stress de fim de semestre(isso acaba com a gente!), enfim, tudo isso me torna um ser "casante".
Agora, uma coisa que muito me intriga é que sinto que a vida de casada, sim aquela tradicional mesmo, ela transpira complexidades e simplicidade (as ambiguidades chegaram!)peculiares. É, penso que casar, no sentido literal da palavra, é uma verdadeira caixinha de surpresa, e que por mais que a convivência de casantes tenha o seu mérito, imagino que quando a gente vira casada um sentimento nos inunda, o de que você é parte da outra e vice versa. Sei que quase sempre isso não passa do tempo do noivado, da cerimônia e da tão sonhada lua-de-mel, mas como nem desejo essa pizza e nem posso casar na igreja já fujo a regra. Noves fora os que casam-se inundados de frustrações ou obrigados.
Confesso que estou ávida para sentir o verbo compartilhar diariamente, como nas nossas viagens, quando realmente sinto que emana de mim um pertencimento total a ela. Romântico isso!
Continuo desejando casar este ano, ainda que saiba que as possibilidades sejam parcas. Espero ter dividido um pouco que que pensei e senti em algum momento da minha atual existência.

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo o texto,amor.Você está realmente escrevendo diferente.Prefiro assim!Mais tranquilo,mais leve...E já que, como dizem, sonhar não paga: CASAMENTO EM 2009!!!!:D

Anônimo disse...

Vai fazer amiguinh@s no blog,bem!!!rs

Lana disse...

Olha.. como tudo na vida o casamento tem dias maravilhosos e dias péssimos.
Tento multiplicar os dias bons e suportar de pé os ruins.
Sei que os dois vão existir sempre, mas depois de 4 anos chego a conclusão de que se há amor... o resto é bobagem.

Muito amor pra vc!!!!

Anônimo disse...

Que lindoooo!!!
Adorei mesmo o texto... conseguu me emocionar em alguas passagens e parabens pela forma com que vc escreve, consegui perceber uma emoção e sinceridade no texto.
Espero que este momento ocorra em 2009 e quero estar presente viu!!
TO ficando fã do blog, vou ler o proximo!! hhehehehehe
beijaoooooo